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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dança em cadeira de rodas: arte, promoção da saúde e educação.



PALESTRA EM SÃO PAULO


RESUMO 

 Dança em cadeira de rodas: arte, promoção da saúde e educação.
Prof. Ms Soyane de Azevedo Vargas do Bomfim
Fundação de Apoio à Escola Técnica - FAETEC


Compreender a dança em cadeira de rodas e, por extensão, a dança para pessoas com deficiência como um direito de acesso à arte, à prática de atividade física para promoção da saúde e como exercício de cidadania, pode contribuir de forma significativa para democratizar sua prática, para aquisição de seus benefícios e para mudança de paradigma da sociedade, em relação ás habilidades da pessoa com deficiência. Além de se configurar como uma das atividades, com excelente potencial integrador no contexto educacional, quando seu desenvolvimento considera os saberes já existentes e aprimora as aprendizagens. Nossa intervenção pretende destacar a importância desses enfoques, na prática da dança em cadeira de rodas, com a criação de estratégias e procedimentos que favoreçam essas abordagens e, especialmente,atendam às expectativas e necessidades dos bailarinos/estudantes. Nesse contexto,apresentaremos algumas ações metodológicas que podem balizar a didática das aulas de dança em cadeira de rodas, servindo de ponto de partida para a construção de conhecimento nessa área. Demonstraremos também alguns resultados obtidos por nossos bailarinos/estudantes, no que tange à representação social da dança em cadeira de rodas para essas pessoas.

domingo, 14 de setembro de 2014

Sofrer na Pele o Analfabetismo da Alma

Mesmo com tanto acesso à informação; com a diversidade tão evidenciada em tempos de globalização; de acesso a outras culturas; de respeito ao limite e, a valorização do potencial de cada um, a sociedade ainda é carregada de preconceito. 

"Preconceito é uma postura ou idéia preconcebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade.[...] O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia." (TIAGO DANTAS)

Muitas vezes a violência simbólica é tão nociva quanto a violência física, as pessoas que sofrem na pele precisam lidar todo tempo com a dor de ser discriminada. O preconceito racial, social e sexual tendem a ser os mais violentos. 

As pessoas com deficiência também são vítimas frequentes, a impressão que temos é que há uma projeção do não querer ser, assim criam-se distanciamentos, ou a consideração de que tudo delas ou para elas é menor, que tem menos importância ou significância. É o desconhecimento de outras formas de expressão, fruto da dominação na cultura, nas artes e na mídia, que supervalorizam um padrão determinado por uma sociedade que é/foi colonizada. 

Só a ignorância pode levar qualquer pessoa a se sentir melhor que a outra, mesmo sendo uma atitude construída socialmente, parece que a criação de habitus fica arraigada na alma e, severamente, pulsam atitudes e palavras, que demonstram a necessidade de se sentir superior ao outro. 

É dificil entender porque algumas pessoas que sofrem preconceito também podem praticá-lo. Só mesmo a falta de percepção de si próprio, de noção e domínio sobre os próprios sentimentos/pensamentos podem levar a esse tipo de prática. "É o analfabetismo da alma"

Os graus de discriminação variam desde uma 'sutil brincadeira', até o extermínio violento do que é apenas diferente. 

Não se trata de criar atitudes politicamente corretas, trata-se de reconhecer o outro como único, com limites e potencialidades comuns a todos. 

Engana-se quem acha que não há preconceito em nosso país, isto é uma grande falácia!! Ele está aqui, nas postagens das redes sociais, nas novelas, nos anúncios publicitários, nas notícias dos jornais, na pele de quem sofre.


BASTA DE PERVERSIDADE!


BASTA DE PRECONCEITO!





segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dia do Profissional de Educação Física


 A educação física de muitas possibilidades, conheço poucas profissões assim. Temos a chance de atuar nas escolas, nas academias, no alto rendimento. Podemos contribuir com a inclusão social, a promoção de saúde, a estética, entre muitas outras possibilidades. 
O que não podemos deixar de atuar em todas as áreas é politicamente, com base na justiça e na valorização ética de nossa profissão.




Já avançamos muito, mas podemos avançar muito mais. Quem pode dar valor a nossa profissão são as pessoas que atuam nela, com seriedade e comprometimento social. Desta forma, nosso reconhecimento será a cada dia mais ampliado.





Nossa formação não se finda com a conquista do diploma de graduação, mas é o começo de uma longa caminhada em busca do desenvolvimento pessoal e da evolução do conhecimento histórico acumulado. Fruto da luta e da busca incansável de todos aqueles que fazem a história da educação física.  




É um privilégio contribuir com a inclusão social,  a promoção da saúde e a conquista da superação de muitas pessoas, atletas e não atletas.


Educação física para o desenvolvimento integral do ser humano.